Dicas interessantíssimas!
Reunimos nessa página as recomendações, produções artísticas e outras curiosidades, sugeridas ao longo da programação.
CONHEÇA A RáDIO A GRANEL
o podcast
e o audiolivro A Gente de São Paulo: Três experiências sonoras com contos de Mário de Andrade
Clique para a Tese de Henrique Menezes:
Foto de Enrique Menezes
"Estudar por exemplo a evolução da síncopa, contratempo matemático da música européia, tal como usada tanto por Bach como pelo fado português (e ainda no Brasil Colônia, como prova a modinha Foi-se Josino, registrada por Spix e Martius...) prá síncopa nossa, entidade rítmica absoluta e por assim dizer insubdivisível. Essa evolução está refletida na obra de Ernesto Nazareth. Mas tudo isso nos levaria pra mais duas horas de falação. E confesso que, apesar dos documentos abundantes que estou recolhendo e estudando, muito ponto histórico e mesmo técnico inda ficaria incerto, num terreno virgem em que o próprio nome de “maxixe” não se sabe muito bem de onde veio. Nada se tem feito sobre isso e é uma vergonha."
Mário de Andrade, 1926
(“Ernesto Nazareth” - Música doce música)
Arquivos do Modernismo
JÁ CONHECE A PLATAFORMA DE ESTUDOS DO PRIMEIRO MODERNISMO LITERÁRIO BRASILEIRO?
O projeto da Universidade de São Paulo (USP) reúne as informações biográficas, a produção escrita e a fortuna crítica dos autores presentes na Semana de Arte Moderna de 1922 ou que se projetaram no decorrer da década de 1920 publicando livros, artigos em jornais e revistas e participando de movimentos. Entre os 24 autores, poetas e escritores destacados na plataforma estão Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Graça Aranha, Manuel Bandeira, Alcântara Machado, Guilherme de Almeida, Tarsila do Amaral e Sérgio Milliet.
Coordenada pelos professores e pesquisadores Marcos Moraes e Frederico Camargo, do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP, tem como meta indexar num único repositório, do modo mais completo possível, uma série de referências que até então se encontravam esparsas em dicionários bibliográficos, livros, teses, sites e páginas de periódicos conservados em arquivos e bibliotecas.
A ARTE DE DEVORAR O MUNDO
aventuras gastronômicas de Oswald de Andrade
POR RUDÁ K. ANDRADE
"O livro A ARTE DE DEVORAR O MUNDO tem como ingrediente principal o autor antropófago que embalou o modernismo brasileiro nos anos 20. Basta repararmos na silhueta de Oswald de Andrade para notarmos sua farta ligação com os prazeres da boa mesa. Sua forma rechonchuda inspira-nos a investigar, sob um prisma especial, a história desse escritor brasileiro que engolia a vida como se fosse um banquete. O recorte culinário da biografia e obra do escritor leva a digerir uma peculiar reflexão sobre a trajetória e legado literário de Oswald de Andrade. Uma abordagem sobre o autor que leva o leitor a saborear as aventuras gastronômicas de Oswald e sentir o cheiro do banquete artístico modernista da década de 1920."
saiba mais sobre a dissertação de mestrado "Modernistas à Mesa: a Coleção de Cardápios de Mário de Andrade (1915-1940)", apresentada por Paula de Oliveira Feliciano, presente na mesa com os andrades.
VEJA TAMBÉM A DISSERTAÇÃO "Cozinha tradicional paulista (1963): um livro de receitas, o folclore e a invenção de uma culinária esquecida", DE VIVIANE SOARES AGUIAR
Capas de livros de receitas escritos por folcloristas. Fonte: Aguiar, V. S. (2019)
MÁRIO DE ANDRADE, EPICENTRO:
Sociabilidade e correspondência no grupo dos cinco
MAURÍCIO TRINDADE DA SILVA
Edições Sesc São Paulo, 2022.
"Por meio da análise da correspondência entre Mário de Andrade e o Grupo dos Cinco (Menotti del Picchia, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti), o livro busca ampliar a compreensão da centralidade de Mário de Andrade na constituição do modernismo brasileiro, e seu papel de influenciador e fomentador da arte e da cultura nacionais. Para tanto, traz informações consistentes sobre cada integrante do Grupo dos Cinco e faz uma reconstrução dos anos de formação de Mário de Andrade e sua aproximação com os jovens modernistas, explorando principalmente os diálogos e tensões entre eles."
Saiba mais: Edições Sesc
Há uma gota de poesia em cada rio da Amazônia, de Fernando A. Pires.
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